No mundo atual, cuidar do planeta se tornou imprescindível. Reduzir, Reutilizar e Reciclar devem fazer parte obrigatoriamente das nossas atitudes no dia-a-dia. Uma das coisas que tem-se feito neste sentido é a produção de móveis de
papelão. Mesas de jantar, mesas de centro, cadeiras, estantes,
criados-mudos, esculturas e até mesmo um escritório interinho feito com
este material já existem e podem vir a ser uma realidade para muitos de nós.
Mas vamos voltar um pouco no tempo e entender como o papelão se tornou um material mais presente em nossas vidas. A partir principalmente dos anos 60, o mundo partia para uma globalização mais intensa, e muitas empresas passaram a exportar cada vez mais e para as mais diversas partes do mundo. Para isso, precisavam proteger adequadamente seus produtos para o transporte. Naquele momento, a madeira já estava muito cara e representava uma custo muito alto ao produto.
As indústrias precisavam de um material mais barato, mais leve e ao mesmo tempo resistente para embalar e proteger sua produção. É aí que o papelão surge com força total. As indústrias de papel e celulose começaram, então, devido a esta nova demanda, a desenvolver papelões corrugados (ondulados) mais resistentes, com maior espessura, mais adequados a este fim.
A utilização do papelão para confecção de móveis veio depois. O arquiteto Frank Gehry é reconhecido por muitos como sendo o pioneiro na utilização deste meterial para criação de móveis. A série Easy Edges, desenhada e produzida em 1972, é formada por 14 móveis de papelão ondulado. Gehry utilizando-se de um produto comum, produzido industrialmente, criou móveis leves, resistentes, com textura e forma únicas.
Nos anos 80, o artista francês Eric Guiomar se juntou ao grupo Cartonnistes e criou a DIY Creations para desenvolver moveis e objetos de papelão, porém utilizando uma técnica diferente da utilizada por Gehry. O material era estruturado e dava formas aos móveis deixando mais explicita a sua utilização, sem modificar sua aprência original. Só depois o grupo passou a pintar o material em seus mais diversos usos.
Estante formada por módulos
Cômoda
Mas vamos voltar um pouco no tempo e entender como o papelão se tornou um material mais presente em nossas vidas. A partir principalmente dos anos 60, o mundo partia para uma globalização mais intensa, e muitas empresas passaram a exportar cada vez mais e para as mais diversas partes do mundo. Para isso, precisavam proteger adequadamente seus produtos para o transporte. Naquele momento, a madeira já estava muito cara e representava uma custo muito alto ao produto.
As indústrias precisavam de um material mais barato, mais leve e ao mesmo tempo resistente para embalar e proteger sua produção. É aí que o papelão surge com força total. As indústrias de papel e celulose começaram, então, devido a esta nova demanda, a desenvolver papelões corrugados (ondulados) mais resistentes, com maior espessura, mais adequados a este fim.
A utilização do papelão para confecção de móveis veio depois. O arquiteto Frank Gehry é reconhecido por muitos como sendo o pioneiro na utilização deste meterial para criação de móveis. A série Easy Edges, desenhada e produzida em 1972, é formada por 14 móveis de papelão ondulado. Gehry utilizando-se de um produto comum, produzido industrialmente, criou móveis leves, resistentes, com textura e forma únicas.
Após 15 anos, Frank Gehry voltou a produzir móveis de papelão (sua primeira produção, de 72, fez tanto sucesso que ele decidiu, na época, desativar após apenas 3 meses, pois temia que esta atividade atrapalhasse sua carreira como arquiteto...).
Nessa nova linha, a Experimental Edges, Gehry utiliza uma técnica diferente, criando móveis mais volumosos e compactos, com acabamento mais rugoso. Esta série teve uma edição limitada, vendida por altos preços em galerias de arte.
Nessa nova linha, a Experimental Edges, Gehry utiliza uma técnica diferente, criando móveis mais volumosos e compactos, com acabamento mais rugoso. Esta série teve uma edição limitada, vendida por altos preços em galerias de arte.
Nos anos 80, o artista francês Eric Guiomar se juntou ao grupo Cartonnistes e criou a DIY Creations para desenvolver moveis e objetos de papelão, porém utilizando uma técnica diferente da utilizada por Gehry. O material era estruturado e dava formas aos móveis deixando mais explicita a sua utilização, sem modificar sua aprência original. Só depois o grupo passou a pintar o material em seus mais diversos usos.
A empresa referência no mundo na produção nesse tipo de móveis é a australiana Karton group, que fabrica desde
estantes, bancos, camas, cadeiras, mesas de centro. Todos os
produtos, criados pelo designer alemão Hans-Peter Stange, são montáveis
e não necessitam do uso de qualquer tipo de ferramenta ou cola. Além da
facilidade de mover facilmente os móveis de lugar, o material é durável e totalmente reciclável. Veja alguns exemplos.
Cama e criado-mudo
No Brasil, a empresa 100t inteligente, produz diversos móveis muito fáceis de montar. Assista ao vídeo que apresenta a montagem de algumas das peças produzidas por eles e visitem a página para conhecer outros móveis produzidos pela empresa.
Que tal fazer a sua parte também para ajudar o planeta, reutilizando o papelão e transformando o que iria para o lixo e um móvel legal para sua casa? Seguem mais algumas ideias para inspiração!
Base da mesa Galho
Mesa e banco em estilo japonês
thingsfromtheicebox.blogspot.com
thingsfromtheicebox.blogspot.com
Versão da poltrona Gran Confort, de Le Corbusier.
Por Nick Michelin.
Escritório da agência de publicidade Nothing, em Amsterdam. Tudo feito de papelão. Dos designers
Joost van Bleiswijk e Alrik Koudenburg. No site tem outras imagens.
“The Basic Love Seat” por Francisco Cantu, papelão ondulado e MDF, com almofadas recheadas de papel amassado.
Sofá Papelão, dos irmaos Campana (1993)
Luminárias desenvolvida por Joe Manus, da Shiner International
Para concluir a matéria, deixei por último o uso que considerei mais inusitado para o papelão: uma bicicleta.
Batizada como BV6, a invenção, criada pelo israelense Izhar Gafni, foi elaborada em quatro anos e contou com seis protótipos. Com esta ideia, Gafni pretende levar ao mundo uma forma ainda mais ecológica de meio de transporte. Além de possuir um baixo custo de produção (em
torno de US$ 10), a bicicleta é resistente à umidade e à oxidação. Pode suportar até 140 quilos de peso e seu chassi é
inteiramente revestido por uma camada de material impermeável de cor
marrom e branca, o que dá ao papelão um aspecto de plástico.
Fontes:
http://sosplaneta.com.br
http://www.arcoweb.com.br
http://saberdesign.com.br
http://blink102.com.br/
http://sosplaneta.com.br
http://www.arcoweb.com.br
http://saberdesign.com.br
http://blink102.com.br/
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